Campus Santa Maria da Boa Vista, em parceira com o CREAS, promove ação de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual

Um auditório lotado e olhares e ouvidos atentos às informações socializadas. Esse foi o cenário no auditório do Campus Santa Maria da Boa Vista, do IFSertãoPE, durante o diálogo sobre o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes realizado nesta terça-feira (17). O evento é uma iniciativa do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) com os setores Psicossocial e de Saúde do campus.

 

Encontro aconteceu no auditório do CampusSanta Maria da Boa Vista

Participaram do momento pedagógico, além dos estudantes, técnicos-administrativos e docentes. A mediação foi da professora Keidylania Santos, com participação da psicóloga do Creas, Sarha Vasquez. O evento faz parte da campanha do Maio Laranja, de combate ao abuso sexual e exploração sexual de crianças e adolescentes. O tema do encontro foi: “A criança só quer segurança, a criança só quer ser criança”.

A ação foi parte da campanha do serviço de referência do município, que está intensificando os trabalhos educativos durante o mês de maio nas escolas. No final da conversa, foi realizada uma intervenção com a produção de murais que retrataram o sentido daquele momento. Essas produções serão levadas para a caminhada que será realizada na próxima sexta-feira (20).

Para Érika Freire, psicóloga do Campus Santa Maria do IFSertãoPE, a articulação entre diversas instituições e setores diferentes da sociedade é essencial para o enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes. “A sensibilização, via educação, torna-se uma forma efetiva à prevenção, proteção e cuidado à vida de pessoas em situação de risco social ou que tiveram seus direitos violados”, ressaltou Freire.

Qualquer pessoa que presenciar ou tomar conhecimento sobre situações de violências contra crianças e adolescentes pode fazer uma denúncia através do Disk 100. Este é um serviço de disseminação de informações sobre direitos de grupos vulneráveis e de denúncias de violações de direitos humanos. A ligação é gratuita e pode ser realizada de telefone fixo ou celular, através do número 100. As denúncias também podem ser feitas pela internet e, em todos os casos, o denunciante pode optar pelo anonimato.